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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Solange, de petrópolis,mãe de Rakel...




                        Eu a conheci no Palácio de Iansã, rua Santa Efigênia número 152, entre Curicica e Taquára-Jacarépaguá,RJ, por trás da cidade de Deus, que naquele tempo (1975),ainda era dele...                 
         Encantei-me com seus lábios,(finos delicados e de brilho natural...), porque é o que me encanta numa mulher, seus lábios, sua vóz, seus olhos...e sua fragilidade, ou feminilidade...Então, eu disse uma frase que nunca esqueci..parece-me que a estou dizendo todas as vezes que penso na "Sol" eu disse;"Teus lábios são tão lindos e tão atraentes que preciso muito beija-los, não me negue ou morrerei abruptamente....ela riu-se há valer, eu tinha vinte e tres aninhos...e estava disposto a me doar por inteiro aquela Deuza...e depois de conversarmos até de manhã...marcamos um encontro em Petrópolis...e nem sei bem como consegui me lembrar, porque naqueles tempos eramos muito "desligados"( um tipo de padrão comportamental da época...)...e nos amamos tão intensamente, que nunca lembramos de nos comprometer, nem mesmo marcávamos encontros, era uma coisa muito curiosa, mas, sem querer e de vez em quando lá estavamos nos, nos encontrando por acaso, não somente em evento sociais, no aterro do Flamengo, nos acampamentos das montanhas, sob os sons das flautas,violões, violinos, pandeiros, caxixí, maracas, tambores,...etc...mas, até mesmo no meio da cidade do Rio de Janeiro...

                      Ela levava um gravador e toca fitas cassete(queríamos ouvir nossas músicas), para as nossas noites de amor em nossos disponíveis hotéis e eu ia ao seu encontro em Petrópolis, sempre nos hospedavamos em hotéis do centro que naquele tempo eram ótimos...e os preços acessíveis, adorávamos ouvir Maria Bethania,...principalmente a música "Drama"...não havia muita esperança para o futuro...Talvez por isto vivíamos cada dia de uma vez...certa vez disse-me ela que desistira de um filho nosso, por conta da insegurança de nossas vidas...choramos muito, e ficamos abraçados a noite toda como se estivessemos abraçando nosso possível filho..., a seguir...que nos perdemos...e nunca mais conseguimos nos ver, uma última vez a vi no Aeroporto Santos Dumond, e não foi possível nos abraçarmos..., eu já estava indo para a ponte(no gate...checando...).. e ela saindo para a cidade do Rio de Janeiro...!!!   Ah se houvesse celular...!!!


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